domingo, 8 de abril de 2012

Oi, eu tentei.

Oi, eu tentei.

Analisando esses últimos oito dias percebi que eu cometi erros. Não daqueles erros ‘’comuns’’ que com a cabeça baixa e um olhar de dó insinuando perdão, possam resolver.
Cheguei a um ponto ridículo, fiz coisas que julgava como imorais, e ainda as julgo.
Como eu pude chegar a esse ponto? Por que o desespero e a vontade me fizeram agir assim?
Olha, eu não sei o que deu em mim, mas sei o que houve agora , para eu chegar a percepção destas atitudes equivocadas. O despertar do bom senso.
O mundo não está perdido (pelo menos o meu não está)... ainda tenho salvação...  falando nisso, o que seria a ‘’minha salvação’’?
Ter-te?
Ignorar-te?
Esquecer-te?
Não! Perdoar-me!
Lição aprendida, não repita tal erro jamais... Talvez você não tenha ganhado aquela estrelinha que cobiçava tanto, mas você ganhou o conhecimento da fórmula de como não perdê-la.
Seja fiel consigo mesmo e com os outros.
Não semei infedelidade, poderás colher mais cedo ou mais tarde... e tú sabes o quanto é amargo e ácido, ao mesmo tempo, o gosto de uma traição!
Pode não ter acontecido nada, mas houve a intenção.
Houve a procura, o desejo, a tentativa.
Mas tudo foi em vão (eu acho)... tudo foi mais uma vez frustrante.
Essa tal frustração anda me acompanhando demais, o que será que há de errado comigo? Acho que confundir intenções com promessas, anda me fazendo sentir assim.
Mas enfim, tenho que tomar cuidado para não estrapolar como fiz dessa última vez.
Ta bom, a vontade falou mais alto. Deixei a carne assumir o controle e olha só o que ela me aprontou...
É, volte a ser aquele ‘’cara certinho’’, que deixa tudo acontecer em seu tempo.
Sempre deu certo, de um jeito ou de outro, algo sempre acabou acontecendo.
Na próxima vez que tentar adiantar o relógio para chegar mais rápido, esteja no mínimo preparado para lidar com todas as conseguências de uma vez só também!
Oito dias de ‘’erros’’. Oito dias de você, era só o que eu queria ter.
Devo ter cometido oito erros nas oito tentativas de ter-te para mim.
Agora sabe o que eu preciso? De pelo menos as mínimas oito horas de sono para poder me acalmar e aceitar que eu também peco.
E que mesmo somando mais de oitocentos erros, eu sempre aprendi a virar o jogo.
Eu errei, mas aprendi.
E em oito minutos escrevendo isto, exponho o que pensei oito vezes antes de relatar a você.
Oi, eu tentei pelo menos.

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