Q. N. C
São três palavras, e tenho
uma dica: começam com as letras Q, N e C.
Sim, necessariamente nesta
ordem.
Vamos fazer o seguinte,
deixar a naturalidade agir até que ela nos conecte à solução deste dilema.
Primeiro nós combinamos de encontrar, vermos um ao outro pela primeira vez, e descobrimos que o ponto de
encontro era o nosso destino. – você estava indo pra lá, eu também.
Tudo bem, coincidências
acontecem. Eu tinha compromisso naquele momento, assim como você. Cada um
seguiu seu rumo e deixou a entender que depois poderíamos ser o compromisso um
do outro. – marcamos pra mais tarde.
Estivemos juntos,
quebramos tabus e descobrimos mais coisas em comum. Depois, mantivemos contato.
– físico e pessoal.
A eventualidade deu uma
folga no fluxo corrido do tempo. Aproveitamos a deixa, para restabelecer a
naturalidade. Então, tudo de repente aconteceu e testamos todos os sentidos: tato,
nos toques. Olfato, pelo nosso cheiro. Paladar, pelo sabor do nosso beijo. Visão,
de nós dois ali, aqui e lá. E por fim a audição, Q. N.C.
Entre milhões de
combinações possíveis para esta curta frase, que começa com “Q.N.C”, como “Quero
nadar contigo.”, “Quem nunca correu?” Qual número conta?”, “Qualquer ninja
consegue”... etc... etc...
O nosso contexto era
naturalmente o mesmo, então simultaneamente, inesperadamente,
surpreendentemente e claro, naturalmente ouvi de você e você de mim: Quer
namorar comigo?
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