sábado, 16 de novembro de 2013

Q. N. C

Q. N. C



São três palavras, e tenho uma dica: começam com as letras Q, N e C.

Sim, necessariamente nesta ordem.

Vamos fazer o seguinte, deixar a naturalidade agir até que ela nos conecte à solução deste dilema.

Primeiro nós combinamos de encontrar, vermos um ao outro pela primeira vez, e descobrimos que o ponto de encontro era o nosso destino. – você estava indo pra lá, eu também.

Tudo bem, coincidências acontecem. Eu tinha compromisso naquele momento, assim como você. Cada um seguiu seu rumo e deixou a entender que depois poderíamos ser o compromisso um do outro. – marcamos pra mais tarde.

Estivemos juntos, quebramos tabus e descobrimos mais coisas em comum. Depois, mantivemos contato. – físico e pessoal.

A eventualidade deu uma folga no fluxo corrido do tempo. Aproveitamos a deixa, para restabelecer a naturalidade. Então, tudo de repente aconteceu e testamos todos os sentidos: tato, nos toques. Olfato, pelo nosso cheiro. Paladar, pelo sabor do nosso beijo. Visão, de nós dois ali, aqui e lá. E por fim a audição, Q. N.C.

Entre milhões de combinações possíveis para esta curta frase, que começa com “Q.N.C”, como “Quero nadar contigo.”, “Quem nunca correu?” Qual número conta?”, “Qualquer ninja consegue”... etc... etc...

O nosso contexto era naturalmente o mesmo, então simultaneamente, inesperadamente, surpreendentemente e claro, naturalmente ouvi de você e você de mim: Quer namorar comigo?


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