Estive pensando no quanto eu me limito. Estive pensando
no quanto eu me recrimino, no quanto me menosprezo. Eu estive pensando também no
quanto isso me prejudica e no quanto eu podia ser mais feliz se eu mudasse.
Pensar, pensar e pensar. Por que não agir diferente?
Encontrei uma pessoa que conseguiu me fazer enxergar o
quanto isso é chato.
Como é chato se colocar pra baixo pra depois reclamar que
está triste.
Se alguém me diz que aquela roupa não está legal, ou que
estou magro demais eu ignoro, pois já me anestesiei horas “aceitando” isso.
Na verdade, não é aceitar a questão, é me preparar para
uma eventual rejeição. Com isso, fico me desprezando o tempo todo.
Que idiotice, não é mesmo? (repare que me menosprezei
mais uma vez)
Não é idiotice, talvez eu tenha motivos para fazer isso.
Talvez não, eu sei que tive motivos!
Mas tudo bem, já os reconheci, e agora estou pronto para
largar este vício. Ele não me sustenta mais. Ser feliz está sendo minha nova mania!
A vontade de saber se eu estou agradando, passou. E foi
essa vontade, um dos motivos!
Outro motivo foi ter sido rejeitado várias vezes. Eu
queria apenas me preparar para uma próxima vez, me rejeitando. Mas se eu, o
único que pode fazer alguma coisa significativamente relevante para “mudar”, me
rejeito... imagine o que eu sujeitava às outras pessoas.
O medo de errar e sofrer, também está desaparecendo. Percebi
que me limito de viver, e reclamo de tédio depois. Me impeço de viver amores,
por não acreditar que daria certo, isso sem ao menos tentar uma, duas, três
vezes. Como posso não conseguir se nunca tentei, como posso não gostar, se nunca experimentei?
Ah, como criamos armadilhas acreditando que estamos é
sendo salvos!
O bom é que aprendo rápido! (tão rápido que até me chamei
discretamente de esperto)
Erros são chances de aprender, não pecados.
Espero aprender muito ainda, seja como for!
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