Evito ficar pensando,
Mas não há como evitar o inevitável
Fico com medo de estar deixando
Você penetrar no antes impenetrável
Você pode estar se vingando, ao demorar me responder
Olho as horas meio insano, enquanto queria era ter você
para ver
Suspiro fundo e respiro raso, estou pensando em nós dois
No quanto julgo ter que tomar cuidado, para não sofrer
depois
Se eu abrir, por favor, entre: não seja deselegante
Será que você não sente, ou veio treinando como fingir
que não antes?
Sinto frio, você pode me esquentar?
Essa foi a deixa para tudo ter a chance de começar
Estou com medo, confesso, medo de só eu estar apaixonado
Não rodeie, lhe peço, diga-me se estou certo ou errado
Se estiver errado, apenas fujo, mas caso esteja certo
caio em teus braços
Tenho apenas esses dois refúgios, olhe em meus olhos e
diga-me: o que eu faço?
Seja frio, seja quente
Seja verdadeiro, por favor
Não suporto amar quem mente
Entendeu amor?
Declamarei tudo que sinto, para que a culpa do não dito,
não possa me atingir
Se for preciso até repito, mas você promete me ouvir?
Cedo ou tarde demais, é só uma questão de achismo
Não diga que tanto faz, não sei se aguentaria passar por
isso
Logo partiremos, será que restou entre nós algo além da
distância?
Lembranças não são suficientes para aquele que diz que
ama
Não dissemos adeus em nenhum momento, ainda iremos nos ver
de novo?
Espero que sim e com um mesmo sentimento, talvez o amor
um pelo outro.
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