quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Ah que vontade ♪


Ah que vontade 



Ah que vontade.
Ah que vontade ah,
Ai que vontade de você
É malandragem, é,
É sacanagem,
Cê não querer pagar pra ver.

Cinco minutos, não me alimentam.
Uma hora e meia não, não me sustenta.
Preciso de um dia ou dois com,
Com você.
Essa vontade vai,
Ah vai, me enlouquecer.

Venha de carro, ônibus ou caminhando.
Só não venha por pena não, não tô chorando.
Tudo passa pela minha cabeça menos tua mão me acariciando.
Eu te quero tanto que não,
Tô mais aguentando.

Ah que vontade.
Ah que vontade ah,
Ai que vontade de você
É malandragem, é,
É sacanagem,
Cê não querer pagar pra ver.

Por que você,
Faz tanto pouco caso de mim?
Pareço fácil, mas é porque tô muito afim:
De você, de você
De você.
Ah, mas que vontade de te ter.

Num sei se cê sabe,
Num sei nem se eu sei.
Só tô com vontade,
Há muito mais de um mês.
É até maldade,
Covardia tua.
Me dar um beijo e
Me largar na rua.

Ah que vontade.
Ah que vontade ah,
Ai que vontade de você
É malandragem, é,
É sacanagem,
Cê não querer pagar pra ver.

Me responde, me dá uma posição
Me fala que eu faço, mas não abusa não.
Não sei se cê sabe,
Mas vontade passa.
Tô resistindo, segurando
Ah! Vem cá, aproveita e me laça.
(porque)

Ah que vontade.
Ah que vontade ah,
Ai que vontade de você
É malandragem, é,
É sacanagem,
Cê não querer pagar pra ver.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Thank you Santa Claus ♪


 Thank you Santa Claus


I asked to Santa Claus for my Christmas night,
Everybody happy at home, and you waiting me outside
I won’t take a long to come cause I only wanna be by your side
I wanna make it last, I wanna make it right

Once I didn’t know if I should to get you
Then I asked Santa Claus to help me to,
Decide and see what would be good
Then he showed me that my deep wish could come true

Then suddenly you appeared again
I knew inside that wasn’t the end
I’m feeling the Christmas magic
Oh darling, look! I just got you back

My eyes shine like the Christmas lights
I feel so good inside,
My heart beats so fast
I can’t even stop to rest
Our first time won’t be the last
Cause Santa brought you back
I just can’t believe
I’m gonna unwrap your love
Feel you again is what I need
Santa Claus knew it
The sky’s gonna be
Like a Christmas tree
We don’t need a fireplace, we can share our warmth
Feeling the beats of our hearts
Talk of things that can never be forgotten  
I’d give my all to you, and you’d gimme back your love
I just got to thank Santa, so thank you Santa Claus

I guess I was a good boy this year
Even  passing through hard times, I found a reason to cheer
Santa, I want you to know
Everything’s worth so
You, made me happy
And I’m gonna close this year
With a key made by gold
So thank you Santa, thank you Santa Claus

My eyes shine like the Christmas lights
I feel so good inside,
My heart beats so fast
I can’t even stop to rest
Our first time won’t be the last
Cause Santa brought you back
I just can’t believe
I’m gonna unwrap your love
Feel you again is what I need
Santa Claus knew it
The sky’s gonna be
Like a Christmas tree
We don’t need a fireplace, we can share our warmth
Feeling the beats of our hearts
Talk of things that can never be forgotten  
I’d give my all to you, and you’d gimme back your love
I just got to thank Santa, so thank you Santa Claus

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Nossa violência sexual.



Nossa violência sexual.


Tapa na cara, me dê, hoje eu deixo,
pois acho que estou merecendo.
Coisa rara, aproveite, antes do beijo.
Venha rápido, apague-me, estou fervendo.

Ai, que quente:
Você e eu.
Ah, não mente,
Você sabe que sou seu.

Mãos na cintura, mãos na nuca, mãos em tudo quanto é lugar.
Agora que ligou, amor, tem que brincar.
Aperte um pouco mais, só você me satisfaz.
Enrosque-se e perca em mim, chegue um pouco mais pra trás.

Ir devagar não é parar, é sentir.
Sinto você, sinta a mim.
Sinta o que você nunca sentiu antes,
Sinta meu amor, esse sabor, esses primeiros instantes.

Você aguenta, eu sei, vamos até o fim.
O fim chega quando nos esparramarmos na cama,
quando um dos dois pega e diz que ama,
quando eu disser que sim. 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Enquanto quente.


Enquanto quente.


O que foi, não quer falar?
Solte os lábios amor,
esses aí que costumavam me beijar.

Está incomodado com a conversa,
quer ir embora?
Não negue, eu sinto a pressa,
seus pés rumo à porta.

Resolveu dizer algo, que bom.
Quanta ira amor, abaixe o tom.
Você acha que eu vou engolir o que você está dizendo?
Abaixe as mãos, eu vomito e desprezo teu veneno.

Jogue na minha cara, tente me convencer.
O seu ciúme era minha tara, sua mão em meus ombros, era mesmo pra me proteger?
O que houve com a gente, por que você não disse tudo o que leio?
Devia ter dito enquanto quente, agora me pergunto: “você nunca esteve satisfeito?”.

Eu achei que fui suficiente, que eu era o bastante.
Te amei além do consciente enquanto eu  tive a chance.
O que me resta agora é aceitar,
sentar neste chão frio e chorar.
Minhas birras vão me alimentar, sumir com você (...)
me afastar.

(...) desse momento em que vejo o amor indo.
Por favor, vá junto com ele.
Deixe-me aqui sorrindo,
Com meus braços cruzados vivendo, fingindo que não há desespero.


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Seu título.


Seu título.


Vejo-te em outros rostos e corpos. Vejo-te em meus sonhos e na minha imaginação provocada.
Vejo-te naquela estante de livros e no reflexo dessa colher de prata.
Vejo-te em tudo, só não te vejo aqui e em mim.
É um absurdo não ter existido um início para poder ter um fim.

Você sabe que me tem nas mãos, mas chega de tanto moralismo, me tenha dentro de você, na sua cama, no seu chão.

Descobri o que é inveja, pois agora eu a sinto.
Sinto inveja do copo que você segura, das luvas que esquentam suas mãos. Da água do chuveiro que te percorre, das gotículas do seu perfume que te tocam e ficam. Tenho inveja da cadeira que você senta e de suas roupas íntimas que cobrem o que eu queria tampar com meu corpo inteiro.
É humilhante, mas, até objetos têm algum significado para você e em você.
Eu sou uma carta fora do baralho, um curinga emprestado de outro jogo.
Na verdade, eu fui.
Ou nem isso eu fui?

Posso ter sido uma brisa de vento que “atrapalhou” o seu cabelo, deixando-o mais bonito sem que você tenha notado. Posso ter sido uma vaga no estacionamento do supermercado, estrategicamente posicionada para seu conforto e satisfação. Posso ter sido algo que acontece todos os dias, posso ter sido mais uma dessas pequenas coisas que existem só para manter o ciclo da naturalidade da vida.

O que me deixa mal, não é ser invisível ou insignificante pra você. O que me incomoda é você ser tão visível e considerável pra mim. Onde está a reciprocidade? Proporcionalidade engana. Por que eu não te ponho, onde você pediu pra pôr?
Por que não consigo te colocar como mais um, e insisto em pôr você como o número um?

Um dia quero ter poder suficiente para dizer: “são apenas números”. E poder te encaixar lá.
Talvez isso não demore muito, só tenho que aprender a lidar.
Um dia seu velcro sai, nem vou ter que descolar.
Talvez eu grite: “ai”, mas saberei que foi porque não dava mais.