Pause
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HUMMINGBIRD |
A tecla “pause” faz falta no controle que julgo ter da minha vida.
Estar num catalisador, como tudo na vida, tem lados
positivos e negativos.
Corro riscos, corro o tempo todo. As coisas correm , atropelam
e quase matam. A cura é rápida assim como a glória e a queda.
Minha hipótese: Tudo
acontecendo muito acelerado, e eu não sabia que eu já estava preparado; por
isso a sensação de deslumbre.
Se eu pudesse parar um pouco, analisar e reconhecer os
meus passos, o meu trajeto. Se eu pudesse absorver, entender para motivar.
Seria ótimo eu poder parar um pouco só para pensar; só pra
variar.
Talvez, numa vida assim, eu tenha que agir e contar
com algo que não acredito: a sorte.
Mas se quem acredita na sorte é um verdadeiro refém; do
medo de sua própria competência. -
Esclareço a mim mesmo que não é este o meu karma.
Eu acredito em dons, consequências.
Acredito em mim.
Não jogo ao vento minhas vontades; se aconteceu, eu
mereci – por bem ou mal.
Acredito que as coisas só acontecem nos momentos
propícios, exatos e precisos.
Então não estou refém da “sorte” e sim do medo da inércia
conceitual, das faces e fases da morte.
A questão é que não tenho controle da minha vida e sim da
minha reação perante a ela.
O pause que eu
tanto quero apertar existe, e existe em mim.
Nessa correria eu não tinha como achá-lo; talvez ele não
me acompanharia.
O meu pause está
no “não”, “e daí”, “ahan” que não uso, não digo. O meu pause está omitido pela
excessiva questão de ajudar, esclarecer e entender tudo.
O meu pause está
estacionado no espaço vago, que eu teria se eu preocupasse mais comigo do que com
o que os outros vão pensar, já pensam ou já pensaram; em relação a mim e minhas
atitudes .
O meu pause
existe e eu o aciono agora.
Um comentário:
Neeeem amo seus textos, deixa xD
(perfeito como sempre ~le priminha coruja~)
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