quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Realidade angular

Realidade angular




Realidade, de qual ângulo estamos falando?Até que ponto há verdade, até ponto há um senso comum?  O que existe e deixa de existir, o que é relevante e indiferente. O que é real?

“Abaixe a cabeça, olhe pra mim – feche um pouco os olhos-, sorria de lado – não mostre os dentes-, faça postura, respire fundo – segure a respiração.” Molde sua realidade, tire uma foto.

Quantos momentos daquele existem? Aquilo é você, o que você queria ser? Aquilo é como te veem, ou como você gostaria de ser visto? Aquilo é aquele, aquele é uma de suas realidades – viva o que te faz bem.

Se mostro uma foto minha em 2003, ainda sou eu.

Fotos são realidades congeladas. Se eu estava no Egito, não quer dizer que ainda estou.
Fotos são lembranças, registros. Fotos são os melhores ângulos capturados, são como os brigadeiros em festa de criança, o refrigerante gelado. O abraço apertado, o cheiro de mãe.

Escolha seu melhor ângulo, fotografe a vida. Não tenha medo, assuma-se. Seja espontâneo, crie uma cena. Selecione um efeito, ou vá sem filtros.

Permita-se ser você mesmo. Você é o que enxerga, você é o que fica. Você é real, você é tudo isso, tudo aquilo. Não tenha medo de gostar, ou de não gostar. Tenha medo de a foto estourar - oportunidades perdidas, não registrar.


Registre-se. Tire uma foto e viva a realidade, a sua realidade.

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