quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Roda, mas não volta

Roda, mas não volta



O mundo pode até dar voltas, mas isso não quer dizer que eu ficarei tonto o suficiente para ser retrógrado- em ênfase, voltar pra você.

Mas, não tivemos um caso, uma história. Não tivemos um lance, ou algo que pudesse ser reativado pelo prazer da memória. O que tivemos foi uma experiência. Se durou uma hora ou duas, por dois dias, ou três, eu não me lembro.

Achei engraçado quando atendi seu telefonema. Você disse que estava com saudade e que queria me encontrar. Mas, se estamos perdidos um do outro intencionalmente, não faz sentido sair desta rotina. Faria sentido se algo ainda fosse sentido, mas, nem isso é mais.

O que me fez ser gentil e empático, não foi o susto, e sim meus princípios. Eu queria, pelas palavras, te mostrar que ainda sou a mesma pessoa, com a mesma ingenuidade e com os mesmos modos. De certa forma, foi assim que te conquistei naquelas vezes.

Nosso primeiro beijo foi o meu primeiro beijo, com pitada de paixão e desejo.  Ainda somos fofos, “vira e mexe” rimamos. – o que pra mim, é o maior símbolo de boa sintonia.

Uma pena sermos uma experiência falha, expirada e extinta. Uma pena você ter implorado pra voltar só agora. Antes, você não teria tanto trabalho, eu aceitaria na hora.


Assim como eu disse no início, o mundo dá voltas, e numa delas eu percebi que eu não te quero mais. 

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