Roda, mas não volta
O mundo pode até dar voltas, mas isso não quer dizer que
eu ficarei tonto o suficiente para ser retrógrado- em ênfase, voltar pra você.
Mas, não tivemos um caso, uma história. Não tivemos um
lance, ou algo que pudesse ser reativado pelo prazer da memória. O que tivemos
foi uma experiência. Se durou uma hora ou duas, por dois dias, ou três, eu não
me lembro.
Achei engraçado quando atendi seu telefonema. Você disse
que estava com saudade e que queria me encontrar. Mas, se estamos perdidos um
do outro intencionalmente, não faz sentido sair desta rotina. Faria sentido se
algo ainda fosse sentido, mas, nem isso é mais.
O que me fez ser gentil e empático, não foi o susto, e
sim meus princípios. Eu queria, pelas palavras, te mostrar que ainda sou a
mesma pessoa, com a mesma ingenuidade e com os mesmos modos. De certa forma,
foi assim que te conquistei naquelas vezes.
Nosso primeiro beijo foi o meu primeiro beijo, com pitada
de paixão e desejo. Ainda somos fofos,
“vira e mexe” rimamos. – o que pra mim, é o maior símbolo de boa sintonia.
Uma pena sermos uma experiência falha, expirada e
extinta. Uma pena você ter implorado pra voltar só agora. Antes, você não teria
tanto trabalho, eu aceitaria na hora.
Assim como eu disse no início, o mundo dá voltas, e numa
delas eu percebi que eu não te quero mais.
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