quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Por que?

Por que?


O que acontece quando os dois quebram o pacto? Como agir depois que a casualidade passa a ser o caso inspirador de um romance? Quanta incerteza. – muito propício a nós.

Quem começa? O que você quer? Qual seu nome mesmo? O que aconteceu com a gente depois que todas as perguntas foram respondidas? Vieram mais, claro!

Éramos interrompidos pela inocência, transparência e espontaneidade. Enquanto éramos algo, tudo parecia diferente e disposto a ser bom. Hoje, eu sou e você é. Nós não somos, nós não existimos mais. Por que?

Quando tudo deixou de existir, foi quando você percebeu que eu comecei a importar contigo, e a contar seu lugar na mesa? Se você já ocupa o lado direito da minha cama, qual o problema de eu ser cordial?

Não vou negar, também assustei quando você foi me visitar naquela terça-feira a noite. Percorrer quase 10km, no frio- mesmo que você não sinta, é um fator a ser pontuado- só pra ter uma resposta: saber se eu estava bem.

Eu sei seu nome do meio, eu sei seu prato preferido. Você sabe dos meus anseios, você também já compartilhou os seus comigo.

Agora, quando nos falamos, as coisas são tão afirmativas, tão comentadas. Por que buscamos assunto, se a gente deveria ser o assunto, a recorrente dúvida? Por que não perguntamos um ao outro: “Por que ainda não estamos juntos?” - por que?

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