quarta-feira, 27 de novembro de 2013

I don’t ♫

I don’t ♫


How can you say,
You’re not good enough for me?
And walk away,
Saying that we just can’t keep?

I guess I was
The one who knew
What I wanted,
Not you.

Then, you come and say you’re not ready,
Breaking the things you said, before
I opened up my heart to you.
So tell me baby, now, what do I do?
I had just asked you one thing, and you know what it was.
Baby, I gave you all the chances to say you haven’t sure.
How can you just come and say now, that we can’t go on?
What a fu*k baby, that’s ok cause
I don’t care, I don’t care, I don’t care.
At least I’ll just pretend I don’t.

You said that you’ll look for me,
When you’re ready.
I hope you know, I won’t be waiting.
I just can’t trust on you anymore.
Congrats baby, you’re just another who broke my heart.

Then, you come and say you’re not ready,
Breaking the things you said, before
I opened up my heart to you.
So tell me baby, now, what do I do?
I had just asked you one thing, and you know what it was.
Baby, I gave you all the chances to say you haven’t sure.
How can you just come and say now, that we can’t go on?
What a fu*k baby, that’s ok cause
I don’t care, I don’t care, I don’t care.

At least I’ll just pretend I don’t.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Auto-afirmação

Auto-afirmação


Vamos falar sério, vamos deixar de graça. Como você pôde ser tão infantil, como eu não percebi essa característica sua antes? Eu estava tratando a gente como algo maduro, algo pronto. Assim como você me implorou.

Mas, agora eu percebi: fui sua auto-afirmação desde o início.

Você não sossegou até me convencer que suas intenções eram reais, foi difícil, nós sabemos, mas eu cedi, me entreguei. Claro, depois que eu me entrego, você pega e joga fora?

Numa noite dessas, você diz sentir-se não suficiente pra mim, que não era algo bom o bastante. Fiquei irritadíssimo com isso, pois acho que quem sabe o que eu quero, e o que me faz bem, sou eu e não você que me “conhece” há poucos meses.

Você se arrepende, me liga chorando e pedindo pra voltar. Quem nunca saiu do lugar, jamais pode esperar por uma nova paisagem.  Eu entendi sua ação e ela me assustou. Pensei que a inconsequência das pessoas, não agiria mais em mim. – já que aprendi a ser bem seleto.

Tudo perdoado e reatado: lá vai eu puxar a alavanca da segunda chance novamente. Tudo parecia bem, normal. Apesar de que eu vinha percebendo uma mania sua de criar realidades.

Você disse que tinha certeza, que eu era o único. Você disse que não sentia mais nada pela pessoa que você teve uma relação anterior a nossa, você disse e confirmou nas três vezes que eu, sutilmente, conferia isso com você. – espécie de teste.

Fui pego pela margem de erro, porque tudo que você disse era mentira. Até acredito que você sinta algo por mim, afinal, eu sei como conquistar também. Mas, de repente  você diz que não tem certeza se é suficiente, e depois, para assinar, fala que eu sou seu impulso para esquecer seu ex? Para dar impulso, deve-se pisar mais forte e é exatamente o que eu senti: esmagado.

Você vem agora se portando como humilde, mas isso é apenas uma tática para que você não se responsabilize pelo meu eventual sofrimento. Você me dá a razão para que não percamos mais tempo. Em falar em perder tempo, eu te pedi tanto para não desperdiçar o meu.

Sou sua auto-afirmação de que você consegue seguir em frente após seu antigo relacionamento. Sou sua auto-afirmação para sentir segurança do seu ego. Sou sua auto-afirmação de que você realmente ainda tem que crescer muito. Sou tudo a partir de agora, menos seu qualquer coisa.



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

High Society about love

High Society about love


Não é do cotidiano, mas a interpretação deste desenho é muito significativa.  Em 2012, peguei papel e caneta e comecei a rabiscar: o desenho na foto, foi o resultado.

Essa aleatoriedade resultou numa obra muito bacana, diferente das que costumo fazer, mas tão expressiva quanto.

Na imagem vemos um esqueleto, se contorcendo ao tocar uma flor, enquanto olhos no alto e uma criatura estranha o observam.

O esqueleto representa a igualdade , não indica raça, sexo ou religião. A flor significa pureza, naturalidade. Os olhos no alto representam a sociedade. A criatura estranha, o diferente.

Tendo a flor como amor, vê-se claramente o desconforto do esqueleto ao encostá-la.  Com as mãos tentando segurar/poupar algo, no caso o julgamento de quem o observa, interpreta-se que a sociedade, auto-titulada como “alta” está pronta para promover a condenação.
O esqueleto, com medo de algo tão natural e puro, como uma flor, recebe o julgamento até daquele que foge dos padrões.


Todos observam nossos passos, e depois não sabem o porquê de estarem perdidos, vagando num espaço qualquer. Se cada um deve seguir um caminho, observar e opinar para onde o outro vai, automaticamente faz você desviar da sua rota.


sábado, 16 de novembro de 2013

Q. N. C

Q. N. C



São três palavras, e tenho uma dica: começam com as letras Q, N e C.

Sim, necessariamente nesta ordem.

Vamos fazer o seguinte, deixar a naturalidade agir até que ela nos conecte à solução deste dilema.

Primeiro nós combinamos de encontrar, vermos um ao outro pela primeira vez, e descobrimos que o ponto de encontro era o nosso destino. – você estava indo pra lá, eu também.

Tudo bem, coincidências acontecem. Eu tinha compromisso naquele momento, assim como você. Cada um seguiu seu rumo e deixou a entender que depois poderíamos ser o compromisso um do outro. – marcamos pra mais tarde.

Estivemos juntos, quebramos tabus e descobrimos mais coisas em comum. Depois, mantivemos contato. – físico e pessoal.

A eventualidade deu uma folga no fluxo corrido do tempo. Aproveitamos a deixa, para restabelecer a naturalidade. Então, tudo de repente aconteceu e testamos todos os sentidos: tato, nos toques. Olfato, pelo nosso cheiro. Paladar, pelo sabor do nosso beijo. Visão, de nós dois ali, aqui e lá. E por fim a audição, Q. N.C.

Entre milhões de combinações possíveis para esta curta frase, que começa com “Q.N.C”, como “Quero nadar contigo.”, “Quem nunca correu?” Qual número conta?”, “Qualquer ninja consegue”... etc... etc...

O nosso contexto era naturalmente o mesmo, então simultaneamente, inesperadamente, surpreendentemente e claro, naturalmente ouvi de você e você de mim: Quer namorar comigo?


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ex crê vi

Ex crê vi


Ex existe, e para rimar, ainda insiste. É tão cíclico e poético sua existência, que não há como lutar contra.

Quem nunca teve ex? Ex paixão, ex colega? Ex vontade, ex rotina? - experiências

Ex momentos não estão extintos, os meus, estão escritos. São tantas ex sensações, que se eu arriscar um número menor que 20, assumo que minto.

Ex carregam poderes, eles vitaminam o passado para que esse tempo não seja definitivamente esquecido um dia. Escorregam em lágrimas pela nostalgia.

Ex acabam (com a gente), exterminam. Ex larga, exala. Ex fica, hesita. Ex traí, extravia.

Ex não para, mas eu espero. Ex muda e substitui.

Algo é ex até que a última gota da lembrança seque.

Existem ex que ainda estão juntos, sabendo que algo já acabou. Se algo já é ex na relação, procure saber se há amor.

Ex casal de jovens – envelheceram.
Ex casal briguento. – ambos renderam.
Ex amigos de infância. – cresceram.

Ex transformam, exemplifiquei.


Ex existe, esconde. 

Sua chance

Sua chance


Ás vezes a oportunidade existe, mas apenas não é nossa.


Por mais que nosso desejo seja seguir em frente e arriscar (1), devemos analisar as circunstâncias e respeitar a vez do outro (2). Por qual motivo manter a ansiedade, se temos fé que nossa vez vai chegar?  

Contramão

Contramão


Na imagem, há uma placa (1) que, pelo senso comum, impede seguir adiante.  Mas, o caminho impedido de seguir, leva a uma favela (2). A favela na foto, está sendo iluminada pelo Sol, e destaca-se de quaisquer outras paisagens ao redor.


A luz pode estar no lugar em que muitos incriminam, desmoralizam. Sua felicidade pode estar na contramão do senso comum, e cabe a você decidir se vale a pena pagar uma multa, por ter ido buscá-la.