sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Acordando

Acordando


Belisque-me. Despeje muita água fria. Faça o que tiver de ser feito, mas, me acorde se isso for um sonho. Não quero ficar preso nessa ilusão, nessa realidade tão utópica.

O que? Então, não é um sonho?

Então, me abrace e não me solte mais. Mais que estar, fique comigo.

Aquele meu mais oculto e presente desejo tornou-se realidade: nosso tempo chegou.

Você foi e no caminho voltou para mim. Nossa era agora é.

Agora posso falar do beijo? Eu disse que não seria o último.

Em frases curtas, e rasas, expresso meu sentimento.  – por isso escrevo em pedaços.

Preciso respirar, preciso falar pausadamente: a euforia de tudo ter acontecido como desejado, me domina.

Vamos viver nosso tempo, sem pressa. Como já disse antes: eu quero que você fique.

Agora, venci. O tribunal me concedeu a liberdade de sentir: sim, sinto muito, sinto tudo, de todas as formas.


Cem sentidos invadem meu corpo, mas agora, contigo. 

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