No meio dessa euforia, descobri que eu faria muitas coisas.
A disposição e energia me impulsionam ao além, para o alto, rumo ao norte.
A única coisa que poderia me tocar ou impedir seria eu
mesmo. Por isso sinto tanto poder, por isso sinto tanta condição de ser.
Mais do que querer, é fazer. Mais do que fazer, é ter. Mais
do que ter, é ser.
A luz invade e preenche: me enche de orgulho, de brilho, de
mim. Reflito para decidir. Nisso, ilumino outros caminhos além do meu. Aro a
terra para boas sementes e mentes. Esse caminho a ser percorrido está limpo e
protegido.
Fisicamente, caminho sozinho. Não sei se um dia terei
companhia. Já tive aliados que sempre ao meu lado, me mostraram e me provaram o amor.
O amor quando intocável dói, e chamam isso de saudade.
Saudáveis aqueles que a sentem. Saúdo aqueles que a tem.
Essa luta é sem armas, mas já foi derramado muito sangue.
Sangrei por dentro e por fora, quase pedi para ir embora, mas resisti por
sentir não ser a hora.
Escrevo, canto e luto. Ainda sou um fruto germinando a
semente. Meu agora é uma dádiva, um presente. Tenho o poder supremo por ser um
ser que sente.
Continuarei seguindo. Sou um guerreiro anônimo, talvez
homônimo conhecido como anjo. Anjo sem asas, sem armas. Mas, mesmo assim
consigo voar e lutar, pois tenho a força necessária par ser e estar em qualquer
lugar.
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