sexta-feira, 18 de maio de 2012

Caminho rumo a nós

Caminho rumo a nós

Ando por uma estrada no escuro
O que me guia é o brilho de meus olhos,
Que insistem em continuar reluzentes
Só enfraquecem quando choro

Estou um pouco perdido, confuso, com medo
Estou um pouco sozinho, preciso contar-te novos segredos
Fui obrigado a deixar-te ir, para que pudéssemos nos aceitar
Quero ver-te sorrir e que teu sorriso venha e vá como as ondas do mar

O inferno não é quente, o inferno é frio
Meu sorriso está como as águas do rio
Correndo solto para o encontro com o mar
Isso leva tempo, mas isso não pode nos matar

Queria estar aí, queria que estivesse aqui
Quero muitas coisas, gostaria de definir
Quero saber como ser feliz, quero saber aceitar
Peço perdão por tudo que já fiz, estou prestes a me matar (...)

(...) Se isso lhe tocou, acalme-se!
Matarei aquele que em mim habita
Que machuca, bate, limita

Ando me entregando a todos que me querem
E são muitos, acredita?
Eu não acreditava, até perceber quem eu sou
Ainda não sei por completo, mas comecei a descobrir dando este primeiro voo

Ando ferindo-me por dentro,
Ainda não aprendi como não amar a tudo que me deseja,
Venho me expondo a essa dor constantemente, com todos que me beijam

Descobri que não é amor o que sinto por essas pessoas, é admiração
Elas conseguem ver em mim, o que eu não
Por isso fico obcecado, desejando-as cada vez mais
Eu apenas quero aprender com elas, como se faz

Quando eu aprender, estarei pronto para voltar
Mas isso não quer dizer que eu ficarei
Depende de você, se me queres de volta
Terás que reciclar-se também. 

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